De acordo com a Academia Brasileira de Neurologia (2015), o AVC ocorre devido uma alteração do fluxo de sangue ao cérebro, sendo responsável pela morte de células nervosas da região cerebral atingida. Desta forma, pode se originar de uma obstrução de vasos sanguíneos (Acidente Vascular Isquêmico) ou de uma ruptura do vaso (Acidente Vascular Hemorrágico). A reabilitação no paciente pós – AVC proporciona uma melhor forma de se adaptar a sua nova situação e restabelecer também, sua mobilidade, habilidades funcionais e independência física e psíquica.

Para O’ Sullivan e Thomas (2010), uma das formas de tratamento para a população vítima de AVC é a fisioterapia, com objetivos de reabilitar e prevenir complicações de funções cerebrais comprometidas pelo AVC, sendo estes temporárias ou permanentes, reintegrando o paciente à suas atividades de vida diárias (AVDs) promovendo assim, melhor qualidade de vida e independência. A terapia aquática possui efeitos fisiológicos consideráveis sobre o AVC, podendo haver resultados imediatos ou tardios, repercutindo de forma benéfica no tratamento da espasticidade, pois a água aquecida reduz esse sintoma facilitando o movimento e mobilidade funcional. Desta forma, trazendo ao paciente uma melhora em sua qualidade de vida.                

A terapia aquática tem como intuito promover ao paciente com sequelas de Acidente Vascular Cerebral o aumento da força muscular, melhora do equilíbrio e do condicionamento cardiorrespiratório, alívio do quadro álgico, diminuição de edemas, ganho da amplitude de movimento, diminuição da espasticidade, redução do impacto nos membros inferiores, além de proporcionar relaxamento. (FORNAZARI, 2012).

Segundo Bastos et al. (2016), pacientes pós – AVC que possuem lesões limitadas, a reabilitação aquática oferece métodos únicos e universais. Desta forma, o método de tratamento consiste com exercícios de aquecimento, alongamento, resistência, força muscular e relaxamento, cada um com o seu tempo determinado e seu objetivo.

A Fundação Educacional de Fernandópolis – FEF oferece atendimentos e tratamentos nas Clínicas Integradas da instituição para a população. Um dos setores disponíveis é o da Terapia Aquática, sendo os atendimentos realizados pelos alunos do 7º semestre de fisioterapia, sob a supervisão do professor responsável.

Para mais informações, entre em contato: (17) 3465-0000.

Coordenadora do curso de Fisioterapia: Luciana Marques Barros.

Professoras Supervisoras: Maristela Ribeiro da Silva e Rosana de Fatima Garbin.

Discentes: André Sofia, Carlos Silva, Cíntia Munhoz e Monaliza Silva.

Referências Bibliográficas

ACADEMIA BRASILEIRA DE NEUROLOGIA. Biblioteca Virtual em Saúde: Acidente vascular cerebral (AVC), 2015. Página inicial. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/avc-acidente-vascular-cerebral. Acesso em: 18 de mar. de 2022.

BASTOS, V.P.D. et al. Benefícios da Hidroterapia nos pacientes portadores de sequela de Acidente Vascular Cerebral. Saúde (Santa Maria), Suplemento – Artigos de revisão, p. 7-14, Julho, 2016.

FORNAZARI, Lorena P. Fisioterapia Aquática. Universidade Estadual do Centro-Oeste, 2012. Disponível em: http://repositorio.unicentro.br:8080/jspui/bitstream/123456789/503/5/Fisioterapi a %20Aqu%C3%A1tica.pdf. Acesso em: 18 de mar. de 2022.

O’SULLIVAN S. B. e THOMAS J, SCHMITZ G.D. F. Fisioterapia: Avaliação e Tratamento. 5o ed. São Paulo: Manole; 2010. 1506p.

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