A Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo confirmou a primeira morte por dengue neste ano em Jales, na terça-feira, dia 6 de agosto.

A morte foi registrada em 29 de maio. A vítima é um homem, com mais de 80 anos, que teve o início dos sintomas no dia 8 do mesmo mês.

Em Estrela D’Oeste, a segunda morte pela doença foi confirmada: uma mulher de 43 anos com comorbidades, que foi registrada em junho.

De acordo com a secretária de Saúde de Estrela, Denise Bessa, essa dengue tipo 3 evolui muito rápido e as vezes faz com que o paciente queira ficar em casa por se sentir bem. Porém a secretaria explica que a doença oscila muito rapidamente, a pessoa pode se sentir bem pela manhã, mas logo a tarde já começam os sintomas piores.

“O ideal é procurar o acompanhamento médico em qualquer situação” ressaltou Denise. O tempo está seco, então os criadouros do mosquito não duram fora das residências. Abram suas casas e tomem todos os cuidados com água parada que ouvimos desde sempre”, são as orientações da secretária.

No noroeste paulista, são 70 mil casos confirmados e 74 mortes por dengue.

MARCA

O Brasil já contabiliza 5.008 mortes por dengue em 2024. O número é mais de quatro vezes superior ao registrado ao longo de todo o ano anterior, quando foram notificados 1.179 óbitos pela doença. Há ainda 2.137 mortes em investigação pela doença.

Dados do Painel de Monitoramento de Arboviroses indicam que o país contabiliza 6.449.380 casos prováveis de dengue.

Os dados mostram que 55% dos casos prováveis se concentram entre mulheres e 45%, entre homens. O grupo de 20 a 29 anos responde pelo maior número de infecções, seguido pelos de 30 a 39 anos e de 40 a 49 anos. Já os grupos que registram menos casos são menores de 1 ano, 80 anos ou mais e 1 a 4 anos.

São Paulo é o estado que concentra a maior parte dos casos prováveis de dengue (2.066.346). Em seguida estão: Minas Gerais (1.696.909), Paraná (644.507) e Santa Catarina (363.850).

Com informações da Agência Brasil

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