O assunto sobre dependentes químicos dominou as páginas de jornais brasileiros e estrangeiros nas últimas décadas. O fato se tornou não só uma preocupação dentro da casa de familiares, mas também uma emergência que necessita de políticas públicas sociais.

AUMENTO significativo está sendo observado não só em grandes capitais, mas também nas cidades consideradas interioranas, que antigamente não tinham tanto a se preocupar com números de usuários pelas ruas calmas e pacatas, em que transitavam veículos movidos a tração animal.

AGOSTO começou com discussões importantes sobre o tema. Importantes cidades da região, Votuporanga e São José do Rio Preto, entraram no “mapa das cracolândias” do Estado de São Paulo, segundo um mapeamento produzido pela Secretaria de Segurança Pública.

EM entrevista ao Diário da Região de Rio Preto, o juiz Evandro Pelarin, presidente do Comitê Intersetorial de Políticas Municipais para a População em Situação de Rua, considera positiva a inclusão no mapa. “A realidade tem que ser mostrada. Não tem como resolvermos um problema que não é reconhecido. A expectativa é que a cidade receba investimentos e seja incluída em programas para resgatar as pessoas em vulnerabilidade social”, concluiu.

ENTÃO vem a pergunta: o que Jales tem a ver com esse assunto se ainda não foi apontada por este mapeamento? É notório andando por alguns pontos da cidade que já temos indícios de dependentes químicos escolhendo pontos a céu aberto.

PROVA disso é a Indicação Nº 421/2024 do vereador Rivelino Rodrigues, publicada no site da Câmara Municipal no dia 1° de agosto e que será discutida na sessão de amanhã, dia 5, em que “solicita do Executivo junto a várias autoridades a retirada dos usuários de drogas da área localizada no final da Avenida Francisco Jalles, após os fundos da 1ª Igreja Batista e lindeira ao Bosque Municipal “Aristóphano Brasileiro de Souza”, que diuturnamente frequentam esta área de mata para utilizar substâncias ilícitas e em diversas ocasiões, fazem fogueiras para aquecerem-se, aumentando significativamente a probabilidade de incêndios”.

SEGUNDO o edil a “presença constante de usuários de drogas na área de mata representa um sério risco à segurança pública e ao meio ambiente. Portanto, é imperativo a tomada de medidas imediatas para remover esses indivíduos do local, garantindo a segurança da comunidade e a preservação ambiental”, finalizou.

(Josiane Bomfim)

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