EM PERÍODOS
bicudos como estamos passando existem segmentos cuja prioridade deixa de ser levada em conta, em função de questões essenciais para a sobrevivência, principalmente das populações mais carentes que dependem de recursos oficiais para se manterem.

ENTRE
esses temas que quase sempre são relegados a segundo ou terceiro plano em termos de investimentos, a cultura é um dos que mais sentem essa ausência de seriedade que precisa ser levada em conta quando se pretende preservar os valores de uma comunidade ou grupos sociais.

EMBORA
toda essa precariedade que não vem de hoje, atingindo mais ainda os pequenos grupos que se dispõem a um trabalho voltado para as artes, a resistência faz com que muitos consigam se superar e manter suas atividades levando o público a momentos de lazer ou reflexão através das suas atividades.

PROVA
disso é a Mostra da Escola Livre de Teatro que no final de novembro movimentou um grande público na sua 28ª edição, com espetáculos produzidos pelo grupo, através de suas turmas, de idades diferentes, destinados a crianças e adultos, onde atores e atrizes trocam com o público o resultado de suas vivências e experimentações, como afirmou o diretor do Ponto de Cultura de Jales, Clayton Campos.

OS ESPETÁCULOS
preparados pelos próprios alunos são apresentados gratuitamente para um público que cresce a cada ano, mostrando que o interesse pelas artes cênicas não é coisa apenas para intelectuais ou pessoas de alta renda, mas todos que gostam de se divertir e aprender alguma coisa, em cada apresentação.

ESSE
foi o motivo que levou a Câmara Municipal a apresentar, na sua última sessão ordinária, no dia 5, segunda-feira, uma moção de aplausos assinada por seis vereadores, destacando a importância desse evento e o trabalho desenvolvido pelos seus realizadores. (Luiz Ramires)

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