Exatamente há um ano, em um domingo de carnaval, o Clube do Ipê foi cenário de uma animadíssima roda de samba protagonizada por membros da família Mistilides Silva, à frente Carlinhos, o varão daquele núcleo.
O objetivo declarado do encontro, que começou ao meio dia e terminou à meia noite, foi relembrar os bons tempos em que o clube explodia no reinado de Momo.
Hoje, 19 de fevereiro, a diretoria do Ipê mostra criatividade novamente promovendo a final de um torneio de beach tennis denominado “Beach Folia”, ao som de músicas de carnaval.
A competição começou anteontem sexta-feira, dia 17, franqueando aos associados participantes a possibilidade de disputarem os jogos devidamente fantasiados.
Ainda em fevereiro, só que no dia 4, o salão do Almeria Eventos ficou lotado em função de um baile pré-carnavalesco promovido pela diretoria do Lar Transitório São Francisco de Assis em parceria com os obreiros da Loja Maçônica Terceiro Milênio de Jales, animado pelo cantor Ceridião Frota e agregados na percussão e nos metais.
Com estes registros de fatos recentes, fica tão claro como a luz do dia que o carnaval de salão é completamente viável em Jales eis que existem foliões dispostos a suar a camiseta, a bermuda e o tênis.
Na verdade, trintões, quarentões e cinquentões, hoje pacatos chefes de família, são testemunhas oculares e auriculares de que Jales era a capital do carnaval de salão na região noroeste paulista
Nos anos 80 e 90, principalmente, havia uma saudável disputa entre as duas agremiações da cidade, atraindo gente não somente das localidades em torno de Jales, mas também de outras partes do interior e até da capital.
No Clube do Ipê, brilhava a estrela da banda Jair Supercap Show que, dois meses antes da folia em Jales, animava o réveillon do Ilha Porchat Clube transmitido em rede nacional pela Bandeirantes.
Do outro lado da cidade, temperatura máxima no salão do Jales Clube, cujos diretores contratavam algumas das mais prestigiadas bandas do Brasil a peso de ouro só para animar as noites de carnaval.
Em síntese, está provado, pelo que acontecia no passado e vem acontecendo no presente, que os moradores de Jales, independentemente de gerações, têm espírito carnavalesco
Diante desses fatos, a conclusão inevitável é que, se levado a sério e com profissionalismo, o carnaval em Jales pode até ser um bom negócio ($$$) .
Viva Rei Momo!

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