No último domingo, dia 16, uma das maiores tradições da região, a cavalgada, engalanou a programação do 82º aniversário da cidade, percorrendo um trajeto que começou no Sindicato Rural e terminou no recinto da Expo Jales.
Garbosamente trajados, cavaleiros e amazonas de todas as idades, tendo à frente um caminhão de som no alto do qual estavam o prefeito Luis Henrique dos Santos Moreira e parte da cúpula da Prefeitura Municipal, percorreram o trajeto sem maiores intercorrências.
Além do resgate da tradição, o lado bom do evento foi que assim que o último cavaleiro saiu do ponto de partida, uma equipe da Prefeitura se colocou em campo recolhendo as garrafinhas de água, as latas de cerveja e refrigerantes acumulados ao longo das avenidas e ruas, e juntando os dejetos dos animais.
Na verdade, por uma questão de justiça, há que se relembrar que o primeiro a entender que uma cavalgada, por mais significativa que fosse, não poderia transformar as ruas da cidade em uma espécie de pocilga, foi o saudoso Hilário Pupim, ex-prefeito e ex-secretário municipal de Agricultura.
Foi dele a decisão de limpar a área após a passagem das comitivas e dos demais participantes, sinalizando respeito pelos outros milhares de cidadãos que não tinham nada a ver com o evento.
Na verdade, o cuidado com a zeladoria da cidade não pode se esgotar apenas após a cavalgada, como aconteceu domingo passado.
Ao contrário, é preciso investir pesado na limpeza e manutenção dos equipamentos públicos, até como forma de educar os predadores.
Um espaço que clama urgentemente por um banho de zeladoria é a Estação Rodoviária. Reformada há pouco tempo, aquele logradouro, que deveria ser um cartão de boas vindas a quem desembarca ou transita por lá, está detonado. Até os vasos sanitários foram roubados sem que ninguém tomasse providência.
Outra preocupação: quem vai cuidar da manutenção dos 12 playgrounds, que o povo chama de parquinhos, que vêm sendo instalados em bairros da cidade?
Em resumo, manter a cidade limpa e apresentável não somente aos moradores como também aos visitantes, é uma maneira eficiente de mostrar amor à terra onde todos vivem.

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